segunda-feira, 12 de março de 2018

Diário de Viagem: Umbanda, Nação



Dia 25 de Janeiro de 2010, embarquei em um voo no Aeroporto Turim-Caselle com destino a Porto Alegre, Brasil. Com objetivo de conhecer um pouco mais sobre a Religião Umbanda, Nação e seus costumes.



Como vou com o objetivo de conhecer mais destas Religiões, lembrei que tenho um amigo no Brasil que frequenta casas de Santos, então entrei em contato com ele para ver se eu poderia ficar na casa dele e se tinha como me levar na sua casa de santo.

 Já noBrasil, estamos indo conhecer a casa de santo do meu amigo. Durante o trajeto ele me explicou que o Batuque, chama-se por nação de Cabinda de ijeje e de jeje. E que batuque são os santos e Umbanda é caboclo.







Entrando na casa, conheço Dona Vera (mãe de santo), então ela me mostra os caboclos (Umbanda) e fala que são os mesmos santos da igreja, porém cultuados por negros de uma forma diferente. Por exemplo a Iemanjá na igreja é a Nossa Senhora dos Navegantes, Oxum é a Nossa Senhora Aparecida.



Pouco mais na frente vejo animais como Galo e Cabra, pergunto o motivo, Dona Vera me explica que realizam sacrifícios pois o sangue significa a vida. Já neste assunto, ela também fala que quando as pessoas se incorporam na Umbanda, elas sabem que estão ocupadas, já na Nação a pessoa não sabe, pois é uma força da natureza. Todo o santo da Nação tem significados da natureza, como a Iemanjá da água, Oxalá é como Deus e Oxum dona da fertilidade..













Então, é hora de ir embora, aprendi muitas coisas que ficaram para sempre comigo e explicarei para os meus amigos na Itália tudo que vive aqui. Tenho certeza que voltarei mais vezes, para reencontrar os amigos que fiz e conhecer novas culturas.

Trabalho escrito por Rodrigo Paz - 2º2





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